É natural que as famílias busquem alternativas ao aumento generalizado dos preços. Sabemos que os salários não acompanham o agravamento das despesas. Assim como se compara e procura preços mais baixos nas compras mensais no supermercado, é muito natural que também para aquela que será certamente a principal renda mensal – a prestação da casa – se procure alternativas.
No entanto, no que diz respeito à complexidade de interpretação da informação, o cliente bancário procura os especialistas, ou seja, aumentou a procura dos serviços de intermediação de crédito, aumentando assim a nossa responsabilidade enquanto técnicos que influenciam a tomada de decisão do cliente.
A preocupação do regulador (Banco de Portugal) na transição das taxas de juro negativas para o contexto atual, associado ao aumento da inflação, potencia o aumento da dificuldade no pagamento das prestações. Desta forma, é fundamental, para além de procurar melhores soluções para o crédito habitação, mudar comportamentos, nomeadamente ao nível dos cuidados a ter em padrões de consumo, poupança e investimento. Desafios crescentes, como mitigação de riscos futuros como, por exemplo, procurar soluções alternativas à segurança social, PPR – Plano Poupança Reforma. É também uma medida complementar importante a tomar na nossa gestão familiar!