O que é o Planeamento Financeiro?
Mas de forma objetiva, em que consiste o planeamento financeiro?
Num computo geral, trata-se no processo de organizar, analisar, prever e planear, o(s) exercício(s) (ou fração dos mesmos), de empresas, projetos ou operações. Mais concretamente, passa por projetar receitas, custos, lucros, fluxos de caixa, ciclos de tesouraria e investimentos, incorporando todos os fatores conhecidos do exercício (p.e. a execução de um projeto Portugal2030).
Levando a cabo este exercício, o empresário deve ter ao seu dispor: (1) uma linha orientadora para que a empresa assegure os seus objetivos e um trajeto que evita dificuldades desnecessárias; (2) a identificação dos principais fatores de risco a que a empresa está mais exposta. Permitindo então, tomar decisões fundamentadas para alcançar um ou vários objetivos chave da empresa.
Em ambas, a utilidade das “ferramentas” está na visibilidade que fornecem do caminho que leva a determinado objetivo/meta. Num contexto empresarial, o gestor consegue detetar desvios face ao inicialmente planeado, analisa-los e reajustar o planeamento de forma a não colocar em causa o objetivo inicialmente previsto, ou ficar o mais perto possível do mesmo.
Chamando os bois pelo nome:
Havendo exposição ao stress financeiro, é benéfico planear e antecipar os seus fluxos de caixa mitigando os seus impactos e acautelando os meios necessários para a sua atividade económica (p.e., satisfação de encomendas de clientes, pagamentos de subsídios de Natal e Ferias ou pagamento de impostos). A identificação antecipada destes períodos, permite implementar medidas de mitigação, como implementação de políticas de redução do prazo médio de recebimentos ou a contratação de dívida bancária nos momentos maior vantagem negocial – pois como sabemos, não é boa prática ir ao supermercado quando estamos com fome.
Por outro lado, reconhecendo a necessidade de renovar sua linha de produção, a empresa deve analisar e preparar-se para levar a cabo a operação: disponibilizar de meios necessários para executar do investimento, contratar de instrumentos de dívida nas melhores condições possíveis e precaver-se para eventuais paragens na produção durante o período de instalação.
Numa outra ótica, o planeamento financeiro permite ao empresário otimizar a sua situação fiscal e financeira, minimizando os custos da dívida contratada ou o valor de impostos pagos.
Um empresário pode ainda criar um plano para reduzir determinada exposição ao risco, como por exemplo, reduzir o recurso a instrumentos de financiamento quando é expectável que o custo dos mesmos encareça.
Levando a cabo este exercício, o empresário deve ter ao seu dispor: (1) uma linha orientadora para que a empresa assegure os seus objetivos e um trajeto que evita dificuldades desnecessárias; (2) a identificação dos principais fatores de risco a que a empresa está mais exposta. Permitindo então, tomar decisões fundamentadas para alcançar um ou vários objetivos chave da empresa.
Em ambas, a utilidade das “ferramentas” está na visibilidade que fornecem do caminho que leva a determinado objetivo/meta. Num contexto empresarial, o gestor consegue detetar desvios face ao inicialmente planeado, analisa-los e reajustar o planeamento de forma a não colocar em causa o objetivo inicialmente previsto, ou ficar o mais perto possível do mesmo.
Resumindo:
Conforme já falamos, os frutos do planeamento financeiro são colhidos em 2 instâncias: no exercício de planeamento propriamente dito e na consulta e análise periódica de desvios face ao mesmo. Neste sentido, é importante garantir informação de uma maneira precisa e antecipada, implementando políticas contabilísticas que asseguram tal. Outro elemento-chave é a ponderação: enquanto numa vertente estratégica a ousadia pode ser uma valia, de um ponto de vista financeiro a ponderação impera. Adicionalmente, faz sentido estudar cenários agravados e positivos, de maneira a aferir a exposição da empresa a determinados fatores e assegurar medidas de contingência.