Mas, em boa verdade, a preocupação dos Inventários ou Stocks, como muitas vezes referido, não devia de ser só agora ou a 31 de dezembro de cada ano. Deveria ser uma preocupação constante e de validação contínua, pois o seu excesso em armazém, seja de matérias-primas, produtos em fabrico ou finais, contribui para diminuir o poder competitivo da empresa, a sua gestão e sobretudo com impacto direto nos custos. O ideal para uma Sociedade seria manter-se no registo Stock-Service com inventário permanente, mas para isso era necessário que houvesse a garantia que os fornecedores entregavam as mercadorias no seu devido prazo, manter este valor em cadeia não depende da gestão das empresas, mas é o caminho a percorrer e objetivo a atingir tanto quanto possível.
Uma empresa que não tem o seu Stock devidamente inventariado ao longo do ano, que não faz uma validação trimestral do mesmo, arrisca a não saber qual o seu Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas (CMVMC) – este “palavrão” é que vai ditar a sua margem, e se a empresa está a registar meios libertos com as suas vendas para colmatar os seus custos, e sem uma devida monitorização dos seus Inventários, torna-se difícil saber se está a ganhar ou a perder dinheiro.
Uma empresa tem de saber que a margem que coloca em cada produto é suficiente para cobrir os seus custos totais, não é vender mais ou menos, precisa de saber qual é a margem mínima de conforto que pode ter, caso contrário é um vazio ao longo do ano sem qualquer informação fidedigna e com grandes riscos económicos e financeiros. É essencial ter os sistemas informáticos adequados, ter fiabilidade na informação registada, de forma que o mesmo com um mero carregar de um botão, seja possível saber o valor em inventário à data e ao minuto, e assim ser possível com os dados contabilísticos verificar a situação da empresa e nível de margem e rentabilidade.
Na MATFIN, com base em análises periódicas, de acordo com a dimensão do negócio do cliente, reunimos com os clientes e tentamos aconselhar e corrigir tomadas de decisões feitas anteriormente e que não estão em conformidade, de forma a poder alterar atempadamente as suas margens. Nunca é demais repetir isto, é nosso dever informar o empresário e aconselhar o que corrigir ao longo do ano, não esperamos pelo fim do ano para que isso aconteça!